O desafio do mobile learning nas empresas

O desafio do mobile learning nas empresas
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Você conhece o mobile learning? É provável que já tenha ouvido ou lido algo a respeito ou mesmo aplicado essa metodologia de treinamento na empresa, mas é preciso ter muito cuidado na hora de implementar.

Temos recebido essa demanda de algumas empresas, que imaginam que tudo é compatível ou adequado para o celular, baseando essa análise apenas na necessidade e não nos critérios essenciais para um projeto de mobile learning.

É preciso deixar claro que o mobile tem muitas vantagens no processo de dinamização da aprendizagem, mas ele não é uma continuidade ou extensão de outros modelos mais tradicionais como o e-learning, por exemplo. No e-learning, temos a mediação tecnológica, mas o treinando tem acesso a conteúdos mais densos, longos, modulares ou não, com um tempo de dedicação muito maior. O formato, nesse caso, permite uma série de interações e interfaces que vão tornar o aprendizado mais rico, mas ao mesmo tempo exige do usuário um foco maior, fixando-se em um espaço/ambiente para realizar aquela atividade de aprendizagem.

No mobile, o ideal é trabalhar com conteúdos pequenos e bem rápidos, caso contrário, não haverá adesão e engajamento. Estima-se que o tempo ideal de duração de uma aula/curso/video é de 2 minutos, com tempo limite de 5 minutos. E mesmo sendo responsivos, o tamanho dos arquivos impacta muito. É preciso desenvolver pílulas leves, rápidas, focadas na tradução de um processo, na ilustração de uma atividade ou competência e que seja de fácil acesso. Sobre o acesso, é importante ainda que esses conteúdos fiquem em um repositório para que o treinando possa sempre buscar aquela informação quando necessitar, já que o mobile deve ser orientado para facilitar a vida do treinando no dia-a-dia do trabalho.

O maior equívoco que percebemos na prática é as empresas quererem aplicar cursos extensos via celular. Se considerarmos, por exemplo, um curso em HTML5 acessado via tablet ainda conseguimos ter uma semelhança com o formato e-learning tradicional, até pela quase equivalência do tamanho das telas. Porém, quando passamos para o mobile via smartphones, por exemplo, é preciso reduzir consideravelmente o tempo de duração porque a tela é muito menor e a experiência do treinando fica comprometida se a oferta do conteúdo vier em um formato denso, pesado e muito longo.

Quando for pensar no projeto de e-learning da sua empresa, considere essas dicas para entender o que implantar e em que momento. Certamente você terá espaço e demanda para diversas modalidades, mas é preciso ter cautela e conhecimento para por em prática cada projeto, de forma estratégica, para não queimar etapas nem orçamento.

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